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Eletroneuromiografia

          Você já ouviu falar deste exame? A Eletroneuromiografia é um exame que ajuda muito o neurologista, ortopedista, fisiatra e neurocirurgião na avaliação das suas doenças. Trata-se de um conjunto de métodos físicos que permitem avaliar o que chamamos de sistema nervoso periférico (que liga a medula até os músculos para avaliação de força e até a pela na sensibilidade). O seu médico pode pedir este exame de três maneiras principais: membros superiores (braços, antebraços e mãos), membros inferiores (coxas, pernas e pés) ou quatro membros (superiores e inferiores).

            É muito importante, para a realização deste exame, que o paciente saiba quais são os passos para que ele possa ser feito de maneira calma e tranquila. Saber como é feito o exame melhora a relação médico-paciente e ajuda ambos a fazer as coisas de modo coordenado e mais prático possível. Além disso, cabe ao médico que faz o exame a sensibilidade de entender que o limiar de desconforto de cada paciente muda, e isso faz com que haja pessoas mais ou menos sensíveis e tolerantes ao exame. Todas devem ser respeitadas no seu tempo de execução e limites de cada um. 

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             Vamos, então, explicar como este exame funciona, sendo feito em duas etapas:

Fase da condução (choques)

            Nesta fase, o médico colocará alguns eletrodos sobre as suas mãos ou pés (conforme o nervo que ele quer estudar) e fará um choque com o estimulador no trajeto do nervo. Este choque é feito para captarmos a melhor resposta do nervo, gerando para nós uma onda (motora ou sensitiva) que permite compararmos se o nervo está normal ou mais “fraco” (quando encontra-se mais lento ou com funcionamento comprometido). Registramos todos estes dados e fazemos um mapa do corpo, dando nome ao comprometimento dos nervos (exemplos: polineuropatia, mononeuropatia, mononeuropatia múltipla, plexopatia, etc).

Fase da agulha

             Nesta fase, o médico aplica uma agulha (parecida com agulha de acupuntura), na região dos músculos. Ao fazer isso, analisamos três fases importantes: a fase de inserção (quando a agulha entra no músculo), repouso (sem movimento) e a fase de ação (em que pedimos para que o paciente faça o movimento com a perna ou o braço daquele músculo). Isso permite captar a resposta daquela região e nos dá uma ideia se o problema daquele músculo é mais agudo (ou seja, mais recente) ou crônico.

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       Passada essas duas fases, temos então a conclusão do exame, que nos trará respostas importantíssimas para entendermos onde está a lesão neurológica:
 

  • Está no nervo?

  • Pode vir da coluna:

  • Está no músculo?

  • É agudo ou crônico?

  • Pega um nervo ou vários nervos?
     

              Com isso, temos a fase final que é a elaboração do laudo. 

       Ainda, versões especiais (estudo do movimento involuntário, estudo do tremor, face, jitter, estimulação repetitiva, avaliação autonômica) podem ser pedidas neste exame, conforme a indicação médica.


             Ficou mais claro para que serve e como é feito este exame?
 

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